Sustentabilidade: edifícios com mais de três andares devem instalar lixeiras de coleta seletiva

De autoria do deputado estadual Luiz Paulo (45678), uma lei obriga todas as edificações residenciais com mais de três andares a disponibilizarem recipientes para coleta seletiva de lixo. A lei, que privilegia a sustentabilidade no Rio de Janeiro, está em vigor desde junho de 2013.

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Segundo Luiz Paulo, a ideia é que a lei possa conscientizar a população de forma a proteger a saúde pública e a qualidade do meio ambiente, “o tema da atualidade é sustentabilidade, assim, esta lei tem caráter efetivo para que possamos interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras”, comentou o deputado estadual.

Além da conscientização, a separação do lixo domiciliar poderá gerar renda para os condomínios, como é o caso de vários que já promovem a coleta seletiva, conseguindo recursos para a manutenção do prédio, “todos os moradores mudaram os seus hábitos e contribuem para a coleta seletiva do lixo, pois sabem que dessa forma estão colaborando com o meio ambiente e gerando renda para a manutenção e conservação do prédio”, relatou a sindica de um prédio da zona norte do Rio. Neste condomínio foi contratado uma empresa especializada que recolhe o lixo separado, efetuando o pagamento pelo peso total.

Em Petrópolis, os moradores do edifício Maurício de Nassau também fazem a coleta seletiva dentro do condomínio. A ideia surgiu do próprio síndico do local, Carlos Alberto de Avelar, que observou a necessidade de mais organização e aproveitamento na hora de se desfazer do lixo. O prédio que foi construído há 35 anos conta atualmente com 52 apartamentos e todos os inquilinos e proprietários colaboram com a iniciativa.

Por meio de um convênio, os sacos plásticos próprios para o descarte adequado de plásticos, papelões e papéis são disponibilizados pela Comdep, que faz o recolhimento uma vez por semana. Todos os materiais são separados previamente pelos moradores, depois passam por uma nova triagem, desta vez minuciosa, para depois serem acondicionados em tambores até o dia da coleta.

Os detritos enchem aproximadamente um tambor por dia, o que representa quase 30 quilos de lixo. Ao fim da semana o trabalho resulta em nada menos do que cerca de 150 quilos de materiais que podem ser reaproveitados por meio da reciclagem. “Optamos por fazer isso só com coisas que sabemos que podem ser recicladas. Por enquanto estamos colaborando com o meio ambiente da maneira que conseguimos”, afirmou Avelar, em entrevista ao jornal Tribuna de Petrópolis.

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Com informações do jornal Tribuna de Petrópolis