O simbolismo de setembro e seus percalços, por Luiz Paulo

O simbolismo de setembro e seus percalços, por Luiz Paulo

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O bom simbolismo de setembro

Hoje é dia 31 de agosto e vamos entrar num mês extremamente simbólico, que é o mês de setembro. E o simbolismo do mês de setembro é de diversas ordens. Primeiro, 7 de setembro, Dia da Pátria, Dia da Independência do Brasil que, desde escola pública, aprendemos a respeitar e a comemorar, com muito orgulho, porque é o dia em que a unidade da nação brasileira se efetivou de forma indelével. E, também, é o dia que, na famosa frase “Laços fora, independência ou morte!”, foi proclamada a independência do nosso país. 

Mas o mês de setembro ainda tem outros simbolismos. Em 23 de setembro, se comemora o início da primavera, estação do ano tão importante exatamente porque no equinócio da Primavera deixamos o inverno e vamos ver toda a natureza, com toda sua intensidade, se abrindo em flores, para comemorar um clima mais temperado para adentrarmos ao verão, que é a época das chuvas. Em 27 de setembro, se comemora o Dia de Cosme e Damião, na Igreja Católica, e se comemora o Dia dos Ibejis, nas religiões de matriz afro. 

A apreensão com o7 de setembro

Citei o mês de setembro com essas datas que lembrei, porque hoje, como toda a semana passada e nos próximos dias, setembro está sendo visto como mês de grande apreensão. O 7 de setembro não está sendo visto como a comemoração do dia da Pátria, nem o dia da unidade nacional, nem tampouco o dia da nossa independência. Há uma expectativa de que o 7 de setembro seja um dia extremamente tenso. Devido a esse antagonismo brutal que vivemos hoje no Brasil, 7 de setembro passa a ser data de apreensão pelas manifestações que ocorrerão com o apoio do presidente da república, principalmente – mas não só – em São Paulo, Rio e em Brasília. O clima é de grande apreensão.

Num país polarizado, em que os opostos se retroalimentam, não há espaço para o crescimento econômico e para o desenvolvimento social, porque o investimento – interno ou externo – da iniciativa privada em projetos empreendedores de geração de emprego e renda não acontecem, em meio a ambientes conturbados, em meio à insegurança jurídica, em meio à total falta de previsibilidade do que pode acontecer no dia de amanhã. E, infelizmente, é isso que reina no nosso país.

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