Estagnação da Economia e corrupção na Petrobras – Luiz Paulo fala sobre graves problemas do governo atual

Estagnação da Economia e corrupção na Petrobras – Luiz Paulo fala sobre graves problemas do governo atual

O deputado Luiz Paulo abordou dois temas atuais em seu discurso nesta quinta (16/10), na ALERJ: a estagnação da economia brasileira, com a perda de 88 mil postos de trabalho no levantamento de setembro de 2014, e a recente auditoria do TCU nas obras do Comperj, que determinou a paralização do pagamento de faturas devido a irregularidades em contrato. Dois tristes fatos que dizem respeito ao desgoverno da Sra. Dilma Rousseff, o legado de um governo de ilusões, de mídia e de assertivas falsas que está levando o País para o buraco.

destaque-site-luiz-paulo

 

Leia trechos do discurso do deputado Luiz Paulo:

“Quero repercutir duas notícias que estão nos periódicos que dizem respeito ao desgoverno da Sra. Dilma Rousseff: a primeira é sobre a questão dos empregos. Os empregos gerados em setembro de 2014, se cotejado com o mesmo mês de setembro de 2013, tiveram um decréscimo superior a 40%, isto é, perdemos mais de 88 mil postos de trabalho. Por que será que isso aconteceu? Porque a economia brasileira está estagnada. A previsão de crescimento do produto interno bruto brasileiro para o ano de 2014 não atingirá 0,3%. Uma economia estagnada com inflação gera perda de renda e desemprego.

A cidadã que hoje vai ao supermercado com o mesmo dinheiro da compra que fazia seis meses atrás seguramente o volume de produtos que bota no carrinho é muito menor. Isto é o efeito devastador da inflação. E esse efeito devastador da inflação com estagnação econômica levou, no mês de setembro, essa geração de empregos pífios, a menor geração de emprego dos últimos 13 anos. Este é o legado de um governo de ilusões, de mídia, de assertivas falsas que está levando o País para o buraco.

A segunda notícia importante nos jornais diz respeito a uma auditoria do Tribunal de Contas da União nas obras da Petrobras do Comperj – Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro – situado no município de Itaboraí, na confluência de Cachoeiras de Macacu e muito perto do limite de São Gonçalo.

Nesse Comperj, houve uma dispensa de licitação, volto a repetir, superior a sete bilhões de reais, e o Tribunal de Contas da União coloca esse contrato sob suspeição e determina que seja paralisado o pagamento das faturas. Há um esquema de corrupção e promiscuidade na Petrobrás jamais visto na história recente do nosso País e na história dos mais de cinquenta anos da Petrobrás, corrupção estrutural institucionalizada neste governo petista, que leva a que todas a diretorias daquela estatal tenham um esquema de repasse de três pontos percentuais para o Partido dos Trabalhadores e seus aliados, no maior conluio de corrupção da história do País e da história da estatal. E agora, além da compra de Pasadena, além da refinaria de Pernambuco, também o Comperj, como era previsto, entra na roda.

É necessário que a Petrobrás possa ser devolvida aos brasileiros. É inadmissível esse processo de corrupção. Por isso, é necessário que as apurações sejam cada vez mais intensas e rigorosas e não sobre pedra sobre pedra. Corruptores e corruptos têm que ser investigados; não se pode aliviar ninguém, sejam tesoureiros, sejam diretores, sejam empreiteiras, sejam doleiros, sejam intermediários.

Isto não é um discurso meramente político, porque quem descobriu esse esquema institucionalizado de corrupção na Petrobrás foram a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, fatos profundamente comprovados pela delação premiada feita por um dos diretores, Sr. Paulo Roberto Costa, que afiançou que esse mesmo esquema da diretoria que ele presidia se estende a todas as outras diretorias da Petrobrás. Basta ouvir o áudio do depoimento do mesmo, que hoje está à disposição, na Internet, para que qualquer cidadão brasileiro possa acessar.

Por isso é que há necessidade de se dar um basta a esse processo institucionalizado da corrupção. Os funcionários da Petrobrás, hoje, estão atemorizados, reprimidos, tristes, porque pesa sobre os ombros dos mesmos crimes que eles não cometeram, e sim diretores, partidos políticos, prestadores de serviço, empreiteiras, tudo liderado pelo Partido dos Trabalhadores.

Por isso para que essas acusações não sejam genéricas, possam ter nome e sobrenome, é necessário que se separe o joio do trigo. Por isso que a investigação é importante, por isso que a revelação de quem é quem é importante.

Concordo que, em todos os partidos políticos, tem gente boa e ruim, mas jamais um crime compensa o outro. Malfeito faz a criança que não tem noção de suas responsabilidades. O que aconteceu na Petrobras não foi a realização de malfeitos de alguns, como diz a presidente. São crimes. Crimes fortes, crimes tipificados, crimes com penas de longo prazo e todos aqueles que os praticaram têm que ser conhecidos da população brasileira. Terão o direito de exercer a sua defesa para ser julgados, conforme determina a lei.

Por isso é muito triste pegarmos os jornais de hoje e termos, como os dois fatos mais relevantes, a geração pequeníssima de emprego, fruto da estagnação econômica, e o relatório do Tribunal de Contas da União mostrando que a corrupção instalada por elementos externos à Petrobras na mesma já se estende às dispensas de licitação do nosso Comperj, que, aliás, não tem data marcada para ser concluído e nenhum de nós sabe qual será o preço final do mesmo.

Esse tema se torna cada vez mais importante e ficamos observando, não somente antes do fim das eleições do segundo turno, mas ao longo desse processo, que esses elementos que usaram a Petrobras, patrimônio do povo brasileiro, para se locupletar, que essas empresas que usaram a Petrobrás para se locupletar através da corrupção, através da leniência, através das atitudes mais vis possíveis, para que possam, no império da lei, ser punidas.”

Deixe um comentário