O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) fez na quinta-feira, 17/11, um ofício à Comissão Permanente de Meio Ambiente solicitando a realização de audiência pública para apurar causas e responsabilidades da Chevron e outras no vazamento de petróleo em poço na área do Frade na Bacia de Campos.
Estima-se que o vazamento de petróleo pode ser 23 vezes maior que o divulgado. Através de imagens captadas pela NASA, pode-se perceber um vazamento de 3.738 barris por dia entre 9 e 12 de novembro, o que totaliza pelo menos 15 mil barris. A Chevron, empresa responsável pela exploração na região, disse terem vazado 650 barris ao longo dos dias. A ANP (Agência Nacional de Petróleo) acredita que diferença entre a quantidade divulgada e a que de fato vazou, mas ela seria apenas cinco vezes maior.
Em informações passadas ao jornal O Globo pelo deputado Sarney Filho, que se reuniu com o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, e a diretora Magda Chambriard. No encontro ficou claro que houve erro da Chevron na prestação de informações à agência, pois a companhia repassou ao órgão regulador, três dias depois do acidente, que a quantidade de óleo vazada era a mesma do primeiro dia de ocorrência.
No final da noite de ontem, dia 17/11, a ANP informou que o primeiro estágio de cimentação para abandono do poço na plataforma da Chevron na Bacia de Campos foi concluído “com sucesso”. Segundo a agência, a mancha continua se afastando do litoral e se dispersando em alto-mar.