A Comissão de Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) se reuniu nesta quinta-feira (19/12), para analisar um estudo realizado pela pesquisadora Ana Lúcia Britto, do Observatório das Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur/UFRJ), sobre saneamento básico em comunidades carentes. “Existe uma dificuldade muito grande dos municípios de cumprirem as metas de universalização da água, coleta e tratamento de esgoto, como estabelece a lei nacional de saneamento”, afirmou a deputada Aspásia Camargo (PV), presidente do colegiado. O deputado Luiz Paulo criticou a Nova Cedae que, apesar de ter posto o Nova no nome, continua com problemas antigos. “Não tem transparência de absolutamente nada”.
A pesquisadora apontou para um atraso significante nas obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC I) nas obras de saneamento da Região Metropolitana, o que agrava ainda mais a situação dos municípios. “Essas obras deveriam estar concluídas. Obras para estação de tratamento de esgoto, para coleta. Obras fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população que vive nessa região”, pontuou Ana Lúcia Britto. O deputado Luiz Paulo (PSDB), membro da comissão, reforçou a importância de um plano de saneamento para a região. “É de desconhecimento público qual o plano da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) para melhorar o abastecimento de água, e para dar conta do quase inexistente sistema de coleta e tratamento de esgoto, que tem indicadores muito ruins na Baixada Fluminense. Sem um plano estratégico, fica difícil visualizar o futuro”, acrescentou o parlamentar.
(com textos de Thiago Manga / Alerj)