Comentando sobre o episódio em que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao ser xingado em um restaurante no último fim de semana, revidou com um soco quem o xingou, o deputado Luiz Paulo atribuiu o rompante a uma excitação devido ao efeito dos eventos televisivos do UFC.
“Isso, talvez, tenha excitado os ânimos do prefeito Eduardo “Guerra”, opa, Eduardo Paes, no sentido de dar um nocaute num cidadão que o insultou – e não louvo que ninguém insulte ninguém.” – brincou Luiz Paulo.
Ele ainda salientou que esta atitude não é digna de politicos eleitos, principalmente na chefia do poder executivo, onde é necessário moderação e frieza para rebater criticas sem perder o controle.
” É verdade que o Prefeito Eduardo “Guerra” pediu desculpas à população, porque senão ele vai deixar de ser Eduardo Paes, se bem que o Paes é com “es” no final, mas soa, para todos, como se fosse a paz que nós queremos desejar. Mas quem age com a virulência reativa que agiu, pode ser intitulado de Prefeito Guerra.
Não apoio que ninguém insulte ninguém e acho também que não tem cidadão no mundo que seja uma cuba de gelo, para ouvir qualquer insulto, mas há necessidade, muitas vezes, de morder os lábios, apertar os dedos e não reagir, porque a reação violenta gera mais violência e o dirigente público tem um dever cívico, um dever da função, de ser moderador.”