Sra. presidente, deputada Tia Ju, presidindo o expediente final, senti sua ausência no expediente inicial, mas a senhora foi muito bem substituída pelo deputado Eliomar Coelho, sras. e srs. deputados que nos assistem de forma presencial ou remota, srs. telespectadores da TV Alerj, sra. intérprete da linguagem de Libras, que leva a nossa voz aos deficientes auditivos, minhas saudações.
A necessidade de novo pacto social
Cada vez que me desloco pela cidade do Rio de Janeiro, Baixada Fluminense, região de Niterói, mas principalmente de São Gonçalo e Itaboraí – e este quadro vai se repete-se em dezenas de outros municípios – verificamos a necessidade, de que, tanto internacionalmente quanto ao nível do nosso país e estado, teríamos que reconstruir novo pacto social, novo acordo de procedimentos em relação à política, à sociedade, aos poderes constituídos. Nesse novo pacto, o fundamental não seriam as brigas internas, os amores e os ódios, mas que a questão fundamental fosse existir um pacto social em que se anistiasse tanta contradição e tivesse como objeto central o combate à miséria e à fome.
Necessidade de um estado de bem-estar social
São milhares e milhares de pessoas ao desalento. E não há como ter um combate sistemático à miséria e à fome sem novamente edificarmos um estado de bem-estar social, cuja prioridade seja o planejamento estratégico de Estado econômico e social, com a retomada do desenvolvimento econômico, com a geração de emprego e de renda para minorar essa desgraça social que são a miséria e a fome, e que se traduz, também, por tantos desabrigados, por tantas e tantas pessoas nas ruas tentando ganhar o mínimo para sobreviverem.
Precisamos unir as forças progressistas
Estamos às vésperas, quatro dias exatamente, das eleições gerais no Brasil. Acho importantíssimo que todos se sensibilizem de que, acima das disputas político-eleitorais pós-eleições, há de se ter unidade, projeto nacional, projeto local que possa unir todas as forças progressistas do nosso país que queiram sustentar o estado democrático de direito e queiram, de fato, por uma questão civilizatória, humanitária de direitos civis, debelar a miséria e a fome.
É preciso gerar emprego e renda
Queria aqui deixar esta mensagem, porque, de alguma forma, venho falando sobre isso há algum tempo, mas, a exacerbação política, a polarização tem embotado muitas vezes a visão daqueles que, assumindo suas posições futuras no poder executivo ou, talvez, nas casas legislativas, possam de fato acordar, tirar os véus dos seus olhos, que não conseguem enxergar que, para combater a miséria e a fome, tem que ter geração de emprego e renda. Para ter geração de emprego e renda, é essencial estabilidade, projeto de estado de desenvolvimento econômico-social e que o setor produtivo, o executivo, o legislativo, as forças democráticas e produtivas do país façam um pacto a favor dos menos favorecidos.
