O deputado Luiz Paulo, na discussão de projeto de lei 4365 de 2021, de autoria do deputado André Ceciliano, que dispõe sobre a exclusividade de aquisição e serviço de vinhos nacionais em eventos públicos realizados no Estado do Rio de Janeiro, faz uma síntese da entrada do Brasil nesse tipo de produção.
“Quero discutir projeto de lei do deputado André Ceciliano com intenção bastante clara e correta: em eventos públicos, patrocinados pelo estado do Rio de Janeiro, que sirvam bebidas alcoólicas e haja a opção entre os alcoólicos pelo vinho, que o vinho seja nacional.
Produção vitivinícola brasileira premiada internacionalmente
Os vinhos nacionais precisam, evidentemente, das classificações tradicionais de vinho tinto, vinho branco, vinho rosé e espumantes, e outras derivações como, por exemplo, se for o caso, fortificados. O Brasil está sendo internacionalmente premiado na sua produção vitivinícola. O Brasil se tornou importante na produção de espumante, inicialmente. Os espumantes brasileiros há muito guardam excelente qualidade, quando cotejados com a cava espanhola, com a champanhe francesa ou até mesmo com as produções portuguesas e dos espumantes italianos.
O Rio de Janeiro entra nesse processo produtivo
Mas hoje, o Brasil, além de espumantes, produz excelentes vinhos tintos e brancos premiados, como também bons rosés. Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, algumas localidades de São Paulo, Minas Gerais, Vale do São Francisco já têm praticamente terroirs locais de produção altamente qualificados. Agora, o próprio estado do Rio de Janeiro entra nesse processo produtivo via Secretário, que é um distrito de Petrópolis, e via Três Rios. Essa parte da nossa Região Serrana já começa a produzir vinhos com boa qualidade, inclusive com clones franceses.
Acho oportuno o projeto, porque visa a prestigiar a indústria nacional de produção vitivinícola e a produção do Estado do Rio de Janeiro. As emendas feitas foram exatamente para corrigir alguns pontos redacionais e para detalhar em outros o excelente projeto apresentado.”