por Luiz Paulo
Estamos no início do mês de junho. A Secretaria de Fazenda nos afirmou, na CPI da Crise Fiscal, que até o final de maio encaminharia para a Casa Civil um pacote de projetos fiscais, principalmente de revisão da Lei 2657/1996, que é a Lei do ICMS, não para mexer em alíquotas, mas para enxugar a forma de controle e de demonstrações contábeis, para simplificar os procedimentos e facilitar o combate à sonegação.
Eu gostaria muito que esses projetos pudessem vir também aqui para a pauta ainda no mês de junho, para que não fiquemos postergando essas questões que são muito importantes para entrar na mesa de negociação com a União no Regime de Recuperação Fiscal, que se esgota em setembro de 2020 e precisa iniciar a renegociação agora em setembro de 2019.
Ao mesmo tempo, é preciso que o Governo do Estado acelere os procedimentos internos, porque verifico que mesmo tendo aqui na Casa, e é bom que tenha, a base do governo e a oposição, há um espírito comum de se ter responsabilidade para aprovar aquilo que for, de fato, o melhor para a população do nosso Estado.
Vivemos momentos dificílimos, de muita radicalização, que simbolizam que o sistema político velho está morto. Mas o sistema novo ainda não nasceu. Estamos, portanto, no pior dos momentos, que é a transição da morte para uma nova vida.
Tenho também convicção de que avançaremos para uma fase melhor, de mais democracia, de mais direitos humanos, de mais responsabilidade, de mais ética, de mais combate ao crime organizado e desorganizado e, finalmente, de mais recursos investidos com competência a favor da nossa população. Tenho certeza de que melhores dias virão.