O deputado Luiz Paulo comentou o problema ocorrido na Bacia de Campos, com o derramamento de óleo da empresa Chevron, que atingiu uma área superior a 62 km², praticamente sete vezes maior que a área do município de Nilópolis.
“O Secretário de Meio Ambiente, Deputado Carlos Minc, veio às páginas dos jornais para dizer que por causa desse derramamento se justificava que o Estado do Rio de Janeiro tivesse uma intensa participação nos royalties e na PE. Eu diria que também. Por quê? Porque o dever tanto do Ministério do Meio Ambiente quanto da Secretaria de Meio Ambiente é evitar que isso aconteça.
E acontecendo, punir duramente aquele que produziu o dano ambiental, independente de valores que são arrecadados de royaltie e participação especial. Porque qualquer que seja o valor, o dano ambiental jamais será pago, pelo ataque direto que esse óleo vai produzir à fauna e à flora marinha que lá existem. E não é numa área pequena. Volto a dizer: 62km2, sete vezes a área do Município de Nilópolis e, seguramente, talvez do mesmo tamanho do Município de Barra do Piraí. Chamo a atenção, porque foi um desastre de grandes proporções que merece investigação.
Acho também que a Comissão de Defesa do Meio Ambiente deva fazer uma audiência pública, chamando a Chevron e a Secretaria de Meio Ambiente, para que o Parlamento tenha uma explicação sobre as causas desse grande vazamento e que medidas profiláticas podem e devem ser tomadas para que sejam evitados outros derramamentos.”
O deputado concordou com o aparte feito pelo Deputado Paulo Ramos e vai oficiar à Comissão de Defesa do Meio Ambiente que seja feita uma audiência publica, chamando todos os atores desta nova tragédia – Chevron, ANP, Secretaria de Estado do Meio Ambiente, para que se possa conhecer realmente o que ocorreu e as medidas adotadas.