A retomada das obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), como a construção da unidade de processamento de gás natural e da central de utilidade e da refinaria 2, foram defendidas na manha desta terça-feira, 26 de julho, pelo deputado Luiz Paulo, presidente da Comissão de Tributação e Controle, durante Audiência Pública sobre o Comperj, em Itaboraí, Região Metropolitana do Rio.
Durante a reunião, organizada também pelas Comissões de Trabalho e Economia da Alerj, ficou decidido que o tema será levado ao presidente da Alerj, Jorge Picciani, para que marque uma agenda com o governador do Estado do Rio Francisco Dornelles e dO secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, ministro Moreira Franco (RJ).
O deputado Luiz Paulo, que presidiu a CPI sobre as perdas econômicas, financeiras e sociais pela má gestão da Petrobrás, relembrou questões importantes e lembrou que faltam alguns bilhões para a conclusão das obras. “Se deixar as obras do Comperj paradas, os custos serão imensos para a restauração depois. Existe muito dinheiro aplicado lá, como se tivesse um tesouro enterrado naquela área”, afirmou o deputado que voltou a defender a Lei 7183/15, de sua autoria, que dispõe sobre a taxação do Petróleo na sua origem.
“Esta Lei ainda não saiu do papel. É uma questão vital e que precisa avançar. É necessário que o produtor do Petróleo pague o ICMS no Estado da origem e não o Estado de destino”, afirmou o parlamentar.