O deputado Luiz Paulo esteve hoje na Radio Livre, para debater, dentre outros assuntos, a prisão do comandante do batalhão de São Gonçalo, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, em decorrência do assassinato da juíza Patricia Acioli.
Perguntado pelo entrevistador, Bruno França, se era possível afirmar que havia um batalhão podre, o deputado foi enfático ao afirmar que “toda generalização é sempre perigosa” e que este crime é um “atentado à democracia”.
Sobre a corrupção, o deputado afirma que esta questão é mais grave do que se pensa, pois está também dentro das instituições, não somente na Polícia. Mas é importante ressaltar que não é a instituição que seja corrupta, mas quem atua dentro dela. Para mudar quadros como este, a solução é dentre outras ações, fazer a reforma do judiciário, para que a morosidade não impere, pois “a impunidade é irmã gêmea da corrupção”. O deputado ainda defende que se deve cobrar punições não só aos corruptos, mas também aos corruptores, porém esta questão é mais delicada, pois eles são quem detém o poder pecuniário.
Outro assunto abordado, foi a vontade de juízes de não haver um Conselho Nacional de Justiça, que serviria para fiscalizar as ações do Judiciário. Para ele isso é um retrocesso, de um corporativismo inaceitável. Ninguém deve ficar de fora de fiscalização.
Para falar da criação do 28º partido brasileiro, o PSD, esteve também no debate o Deputado Paulo Ramos. Luiz Paulo crê que o PSD será um dos três maiores partidos do Brasil. E que certamente virará um “grande saco de gatos”. Ele cita também a mexicanização da política. E que aniquilar as oposições é o desejo da Presidente Dilma e do Governador Sérgio Cabral. O objetivo do PSD é abrigar os descontentes com outros partidos. Luiz Paulo acredita que se trate de uma “salada de frutas, uma geleia geral”.
Ainda se debateu a possibilidade de haver reforma política por parte dos partidos, incluindo não ter coligações, mas o deputado acredita que os partidos fujam da discussão e ele defende um voto distrital misto.